Mandante de chacina que deixou quatro mortos no Piauí é preso no DF

Investigadores da Delegacia de Repressão ao Crimes Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal (Draco/PCDF) chegaram ao encalço de um homem acusado de ser o mandante de uma chacina na cidade de Baixa Grande do Ribeiro, ao Sul de Teresina, no Piauí. Quatro pessoas foram assassinadas, incluíndo pai, dois e um funcionário da família. O suspeito foi preso em Samambaia.

O suspeito estava escondido na casa de uma mulher, em Samambaia-DF

O crime que comoveu moradores da região ocorreu em 23 de abril. A motivação, segundo as investigações da polícia, seria uma vingança familiar. As quatro vítimas moravam em uma casa e, no dia do crime, faziam uma festa. De acordo com a apuração policial, os presentes foram dormir e, horas depois, homens armados e encapuzados invadiram o imóvel e levaram as vítimas até o terraço da residência.

Quatro pessoas foram mortas. São elas: Luiz Pedro, 61 anos; os dois filhos deles, Luíz Antônio, 34, e Gustavo Dalcin, 36; e um funcionário da família, Leonilton Sousa da Silva, 33. Duas pessoas conseguiram pular o muro e fugir e sobreviveram.

Prisão

Na manhã desta quinta-feira (4/5), após diligências investigativas, policiais civis do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor/PCDF) conseguiram localizar o homem apontado como o mandante da chacina no Distrito Federal.

O suspeito estava escondido na casa de uma mulher, em Samambaia. A ação, em cooperação operacional à Polícia Civil do Estado do Piauí, contou com a participação de 30 policiais civis e o apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).

Como resultado da operação, além do cumprimento da ordem judicial, a mulher foi autuada por porte de drogas e um outro homem que estava no imóvel foi preso por receptação e porte de drogas.

O criminoso foi recolhido à Carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. Se condenado, o investigado pode receber uma pena de até 120 anos de prisão. Do Correio Braziliense