A Penitenciária Mista de Parnaíba promoveu um casamento civil coletivo para 12 de seus internos na quarta-feira, 27. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS), o Tribunal de Justiça do Piauí e a Corregedoria de Justiça. A cerimônia aconteceu no auditório da unidade e foi conduzida pela juíza da 5ª vara cível, Maria das Neves Ramalho.
A Secretaria da Justiça já promoveu casamentos em outras unidades prisionais em 2023, incluindo a Penitenciária Irmão Guido, a Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite e a Penitenciária José de Deus Barros/Divulgação Governo do Piauí
O evento foi um marco de celebração e fortalecimento dos laços familiares dentro do ambiente prisional. O diretor da Unidade de Administração Penitenciária, Reginaldo Moreira, ressaltou a importância da ação: "Hoje é um momento de festa, demonstrando que o estado está disposto a fortalecer os laços familiares, dando dignidade ao interno que se encontra sob custódia. Nosso objetivo é garantir seus direitos".
A juíza Maria das Neves enfatizou a importância do casamento como a base da sociedade e sua relevância na ressocialização dos internos: "Em uma unidade prisional, o casamento visa ressocializar o interno, para que, quando ele retornar à sociedade, tenha uma família bem constituída e possa fazer parte dela novamente".
A Secretaria da Justiça já promoveu casamentos em outras unidades prisionais em 2023, incluindo a Penitenciária Irmão Guido, a Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite e a Penitenciária José de Deus Barros. O Diretor Adjunto de Humanização e Reintegração Social da Sejus, Lécio Mauro, destacou que todos os internos interessados em formalizar suas uniões civis puderam participar do evento.
É importante observar que o casamento não implica em nenhuma alteração na pena dos presos, ou seja, não confere nenhum benefício legal adicional aos detentos. Informações Governo do Piauí
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