A Delegacia de Polícia Civil de Cocal investiga as circunstâncias da morte de Maria Assunção de Oliveira Alves, 25, em sua residência na última quarta-feira, 5. O caso só chegou ao conhecimento das autoridades nesta segunda-feira, 10, após uma equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS), do povoado Campestre, relatar inconsistências no pedido de emissão da Declaração de Óbito feito pela família.
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Maria Assunção tinha um histórico de retardo mental grave e crises epiléptica/Reprodução |
De acordo com a UBS, o marido e o avô de Maria Assunção solicitaram o documento afirmando que ela havia morrido por engasgo. No entanto, a ausência de histórico médico acessível impediu a equipe de saúde de confirmar a causa da morte.
Além disso, circulam vídeos em que a vítima aparece visivelmente dopada por medicamentos controlados. Em outro registro, é possível ver seus últimos suspiros, o que gerou preocupação e suspeitas sobre o caso.
Maria Assunção tinha um histórico de retardo mental grave e crises epilépticas. Ela fazia uso contínuo de medicamentos controlados como Fenobarbital, Clonazepam e Sertralina. No dia anterior à sua morte, apresentava sinais de desorientação e mencionou um possível desejo de morrer.
A Polícia Civil agora investiga se sua morte foi resultado de suicídio ou se houve omissão de socorro por parte dos familiares. As autoridades já iniciaram a coleta de depoimentos de testemunhas e parentes para esclarecer os fatos.
A possibilidade de exumação do corpo está sendo avaliada para confirmar a real causa da morte. Caso sejam identificados indícios de crime, os responsáveis poderão ser indiciados e até mesmo presos. Informações Conecta Piauí
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