terça-feira, 14 de outubro de 2025

Justiça do Piauí inocenta Lucélia Maria, acusada de envenenar irmãos com cajus em Parnaíba

Lucélia Maria da Conceição Silva, presa suspeita de envenenar os irmãos João Miguel Silva, de 7 anos, e Ulisses Gabriel Silva, de 8 anos, em Parnaíba, foi declarada inocente pela Justiça do Piauí na tarde desta terça-feira, 14, doze meses após o crime que comoveu o país.

A informação foi confirmada à MeioNorte pela defesa de Lucélia.

Lucélia foi declarada inocente pela Justiça do Piauí, doze meses após o crime que comoveu o país/Reprodução 

A justiça se operou, é um grande dia para o escritório, é um grande dia para Dona Lucélia, a justiça realmente tardou, mas aconteceu, e como dito: é um dia de celebração. O escritório fica muito satisfeito, sempre fomos combativos no processo, sempre identificamos as falhas nas investigações e também nos excessos cometidos em detrimento da pessoa da Lucélia, afirmou o advogado Sammai Cavalcante.

CASO DE REVIRAVOLTAS 

O caso ocorreu em agosto do ano passado e Lucélia Maria chegou a ficar 5 meses presa investigações posteriores revelaram que as mortes foram planejadas pelo padrasto, Francisco de Assis. Ele e a companheira, Maria dos Aflitos, estão atualmente presos pelos assassinatos dos familiares. As vítimas do caso foram:

João Miguel Silva (sete anos de idade)

Ulisses Gabriel Silva (oito anos)

Manoel Leandro da Silva (18 anos de idade)

Maria Lauane Fontinele Lopes Silva (três anos de idade)

Francisca Maria Silva (32 anos de idade)

Maria Gabriele Silva (quatro anos de idade)

Lívia Maria Leandra Silva (17 anos)

Maria Jocilene da Silva (41 anos)

PERDEU A CASA

Na época, a casa de Lucélia foi incendiada pro vizinhos na madrugada de 24 de agosto, no bairro Primavera, em Parnaíba, em detrimento a gravidade dos casos. Lucélia perdeu todos os bens materiais.

Ainda segundo o advogado, a decisão foi proferida nessa segunda-feira (13) e a defesa entrará com ação contra o Estado para ressarcimento por danos morais e materiais. 

A Lucélia vem se reconstruindo. Ela não tem uma casa própria ainda, ela busca muito apoio moral para se reconstituir, porque isso a estigmatizou muito, deixou uma marca muito profunda nela. E apesar de ela estar se reconstruindo moralmente, a reparação material, a falta de segurança pública que não assistiu a Lucélia, principalmente no dia que a casa foi incendiada, merece ser julgado esse petitório em relação a esse cunho indenizatório, tanto no âmbito material quanto no âmbito moral. A Lucélia sofreu muito e o sofrimento, mesmo que apenas moral, que é uma coisa grotesca, ele é indenizável. Com informações do Portal Meionews

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