A tornozeleira eletrônica foi implantada no sistema
carcerário brasileiro como forma de desafogar os lotados presídios do Brasil.
Contudo o dispositivo é facilmente violado e os presos que são soltos, voltam a
cometer atos ilícitos.
A LEI Nº 12.258 de 2010 que prevê a possibilidade de
monitoramento eletrônico dos já condenados pelo judiciário, vem causando dor de
cabeça às autoridades que tem que lidar diretamente com eles após serem
inseridos novamente na sociedade.
Só no ano de 2016, cerca de 561 pessoas foram beneficiadas
com a medida cautelar que permite o uso da tornozeleira eletrônica no Piauí.
De acordo com a secretaria de justiça do Estado, só em 2016, das
301 pessoas que estão usando tornozeleiras em Teresina, 34 já foram presas pelo
cometimento de novos crimes.
O criminoso que assassinou o policial utilizava a
tornozeleira eletrônica. Bem como o recente assalto à um comercio de Teresina,
onde a funcionária foi baleada, o autor do disparo também utilizava a
tornozeleira eletrônica.
O Coronel Wagner Torres da Policia Militar, afirma que
apesar de ajudar à localizar o infrator, a finalidade do dispositivo não está
sendo alcançada, já que, era pra ser uma oportunidade de o condenado sair antes
da reclusão para tentar a vida na sociedade, mas o que está se observando é a
reincidência no cometimento de crimes. As informações são do PI TV.
Se o preso tentar sair e deixar a tornozeleira em casa, para enganar o sistema, ele não vai conseguir. Primeiro porque a cinta é muito resistente. E mesmo que ele consiga cortar, dentro passa uma fibra ótica que emite um sinal o tempo todo. Se ele for interrompido, um alarme dispara na central de monitoramento
Edição ParnaíbapontoCom
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