Editado por ParnaibapontoCom |
Os trabalhadores dos Correios decidiram entrar em greve a
partir das 22h de quarta-feira (26), segundo a Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A
paralisação, segundo a entidade, é por tempo indeterminado, caso as negociações
não avancem.
A greve é contra a privatização, demissões e retiradas de
direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a
Fentect. De acordo com a federação, dos 36 sindicatos filiados à entidade, 33
aderiram. Somente três estados não participam: Sergipe, Amapá e Roraima.
Os funcionários das agências franqueadas, que são
terceirizados, não participam da greve. A empresa possui atualmente cerca de
6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.
"Além do fim das agências próprias dos Correios, com
fortalecimento das franqueadas, o que esvazia os negócios da empresa para a
iniciativa privada, a ECT implantou a entrega alternada em vários locais do
país. Assim, aprofunda a má qualidade na entrega de correspondências, que deixa
de ser diária, retirando, dessa maneira, o direito do cliente de receber
regularmente as encomendas", diz a federação.
Em nota, os Correios se posicionaram sobre a greve.
"Uma paralisação dos empregados neste momento delicado pelo qual passa a
empresa é um ato de irresponsabilidade, uma vez que a direção está e sempre
esteve aberta ao diálogo com as representações dos trabalhadores. No entanto,
os Correios irão adotar todas as medidas necessárias para garantir a
continuidade de todos os serviços". A estatal enviará mais tarde posição
sobre a adesão em todo o país. G1
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