Os jornalistas piauienses, reunidos neste sábado(29) em assembleia
geral extraordinária, na sede do Sindjor-PI, decidiram realizar manifestações
de protestos na porta das empresas que se recusam a atender as reivindicações
da categoria e a assinar o Acordo Coletivo de Trabalho.
Além das manifestações, ficou decidido que o Sindjor-PI vai
entrar com uma ação na Justiça do Trabalho. O advogado João Neto, Diretor
Jurídico da entidade, vai solicitar que seja instaurado o dissídio coletivo.
O Sindicato chamou as empresas para uma mesa de negociação
do Acordo Coletivo de Trabalho, mas apenas o Diário do Povo compareceu e
assinou o acordo fixando o piso salarial 2017 em R$ 1.880,00 + anuênio de 2%.
O Meio Norte não respondeu o ofício do Sindjor-PI, e por
meio de telefone o assessor jurídico da empresa, Francisco Ferreira, informou
que o Sistema Meio Norte não sentaria com outras empresas para negociar o
Acordo Coletivo.
Francisco Ferreira sugeriu um encontro isolado com os
dirigentes do Sindicato, na sede daquela empresa, durante o qual fechou questão
dizendo que não podiam pagar o mesmo piso acordado pelo Diário do Povo. Propôs,
na oportunidade, um aumento de R$ 93,00 e o fim do anuênio, proposta
prontamente recusada pelo Sindicato. O
"Dia" segue na mesma linha. Não assinou o acordo e continua pagando o
mesmo piso de 2016.
Diante disso, não havia outra alternativa senão acionar
todas as empresas na Justiça, inclusive aquelas que estão pagando o novo piso
sem retroagir a 1º de fevereiro, data base da categoria, e sem assinar o acordo
coletivo. TVs, portais de notícias e empresas de assessoria de imprensa serão
alvos da ação do Sindjor-PI. José Olímpio. Presidente do Sindicato dos
Jornalistas do Piauí.
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