sexta-feira, 16 de junho de 2017

Registrados 10 casos de ‘Febre do Nilo Ocidental’ e uma morte no PI

Por Teodoro Neto | 
Mosquito do gênero Culex, principal vetor da febre do nilo ocidental (Foto: Reprodução)
Na manhã desta quinta (15), a Secretaria do Estado do Piauí divulgou uma nota oficial sobre dez casos suspeitos e uma morte confirmada, causados pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental, doença Neuroinvasiva grave. Os casos referem-se a resultados de exames laboratoriais realizados em 2017 no Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência do Ministério da Saúde.
Em todos os exames verificou-se uma reação simultânea com pelo menos um outro flavivírus, dentre eles: Zika, Dengue e vírus da Encefalite de Saint Louis (VESL). Das notificações da doença, confirma-se o óbito de um paciente que residia em Teresina.
Segundo nota, a Secretaria do Estado de Saúde (SESAPI) está acompanhando todos os casos de perto e em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde já adotou providencias pertinentes para vigilância destes casos. Está sendo realizado uma investigação em campo que envolve identificação e estudo de vetores, elaboração de um plano para combater a doença e implantação do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella.
Os casos investigados são nas cidades de Teresina (zonas urbanas e rural) e Parnaíba. O óbito ocorrido provavelmente em decorrência da Febre do Nilo Ocidental foi registrado em janeiro. A notificação dos casos levou a SESAPI a administrar uma série de ações no sentido de barrar a cadeia de transmissão do vírus.
Sobre a Febre do Nilo Ocidental
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela. O vírus é transmitido por meio da picada de mosquitos (pernilongo) infectados, principalmente do gênero Culex.
O tempo entre a infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas nos humanos varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito e pode apresentar manifestação com sintomatologia de distintos graus de gravidade, variando desde febre passageira acompanhada ou não dor muscular, até sinais e sintomas de acometimento do sistema nervoso central com encefalite ou meninge encefalite grave. As formas mais graves ocorrem com maior frequência em indivíduos com idade superior a 50.
Prevenção
Para evitar a proliferação do vírus, você pode: colocar redes nas janelas e vedar possíveis aberturas por onde os mosquitos possam entrar na casa. Vestir calças compridas e camisas de mangas compridas, especialmente quando permanecer ao ar livre por longos períodos, nos horários de atividade dos mosquitos. Use repelentes de insectos com até 35% do composto activo DEET em adultos e até 20% em crianças. Informações O Dia

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