Edição Teodoro Neto |
A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí vai investigar a
participação de um policial militar na denuncia de que candidatos estão usando
substância química para potencializar seu vigor físico durante o Teste de
Aptidão Física (TAF) no concurso da PM.
Há indícios de que o policial está estimulando que os
candidatos utilizem o éter juntamente com outra substância para melhorar seu
rendimento físico.
O coronel Raimundo Sousa, titular da corregedoria, disse que
tomou conhecimento da denúncia ao assistir pelo Cidadeverde.com a matéria
veiculada no Notícia da Manhã desta quinta (31).
O corregedor classificou como uma atuação antiética e que
provoca desigualdade entre os candidatos. Segundo ele, todas as pessoas
envolvidas serão ouvidas e que o oficial encarregado de investigar a denúncia
irá solicitar cópia da reportagem para ser analisada.
O coronel garantiu que no edital o candidato não pode usar
nenhuma substância para alterar sua aptidão física.
“Todo candidato sabe disso, sabe também que é antiético,
imoral usar substância para até mesmo não ter risco na saúde física”.
Raimundo Sousa destacou ainda que o edital do concurso não
traz qualquer previsão de exame toxicológico para o candidato durante o teste.
"Tudo que for possível para elucidar o fato será
utilizado e vamos adotar todas as providências necessárias. Tudo que for
desviante da conduta policial militar, incompatível com o regulamento da PM
será analisado. E se algumas dessas condutas forem comprovadas nós vamos com
certeza abrir outros procedimentos que possam comprovar a participação desse
oficial".
A Corregedoria garantiu que vai levantar todos os fatos e
que por enquanto tudo ainda é "nebuloso".
Na investigação da Corregedoria, os candidatos envolvidos
serão chamados para prestarem esclarecimento. Uma das provas apresentadas na
reportagem são conversas em um grupo de whatsapp com os aprovados que passam
pelo teste.
"A investigação é para apurar a participação ou não do
oficial da PM, agora isso não impede que os candidatos envolvidos também
respondam na esfera criminal".
Segundo Raimundo Sousa todos os envolvidos terão amplo
direito de defesa e o inquérito após a conclusão será encaminhado para
Universidade Estadual do Piauí para as devidas providências. Informações
de Yala Sena/cidadeverde.com
O Nucepe também se posicionou sobre a denúncia.
Veja a matéria no vídeo abaixo:
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