Edição Teodoro Neto |
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra parte de uma
confusão envolvendo o motorista Richardson Sampaio, de 32 anos, e policiais
militares durante a realização de uma blitz no Centro de Teresina, onde ele
teve o seu carro, modelo Gol G4, rebocado e foi atingido duas vezes por uma
arma de choque.
Richardson afirmou que o problema aconteceu quando
ele passou na Rua Areolino de Abreu, no trecho localizado ao lado da Praça da
Bandeira, onde é permitida a circulação apenas de ônibus. Ele foi surpreendido
por uma blitz e após a abordagem, foi informado que seu carro seria rebocado,
mesmo estando com os documentos em dia.
Ele afirmou que ao tentar pegar alguns objetos pessoais que
estavam dentro do carro, foi impedido pelos policiais e isso acabou gerando uma
grande confusão, onde ele foi atingido duas vezes por uma arma de choque. “Eu
uso o meu carro para trabalhar. Trabalho para pagar as minhas contas, eu estava
indo para Timon pegar um pessoal que fez umas compras, aí me abordaram lá perto
da praça da Bandeira. Eu desci por dentro porque não tinha muito trânsito, foi
quando me abordaram. Disseram que iriam rebocar o carro, aí eu fiquei sem chão.
A documentação do meu carro está em dia. Não deixaram eu pegar nem o carregador
do celular e o controle do portão de casa que estava dentro do Gol e eu ainda
peguei dois choques grandes”, disse.
Muito triste com a situação, Richardson chorou ao contar que está desempregado e que não terá como tirar o veículo. “Os documentos do carro estavam em dia. Eu sou desempregado. Sem carro, sem nada, como eu vou fazer agora? No local onde ele vai ficar, a diária do carro é de R$ 20 e a multa é de R$ 1.800 mil. Eu vou tirar o dinheiro de onde? O carro vai ficar lá. Eu não sei o que fazer. Eu não tenho como recorrer [na justiça], eu não tenho pai, mãe, parente, só tenho a minha irmã. Estou sem chão. Eu tenho contas para pagar e não sei como vou fazer”, finalizou. Informações de Bárbara Rodrigues e Rafael Galvão/GP1
Muito triste com a situação, Richardson chorou ao contar que está desempregado e que não terá como tirar o veículo. “Os documentos do carro estavam em dia. Eu sou desempregado. Sem carro, sem nada, como eu vou fazer agora? No local onde ele vai ficar, a diária do carro é de R$ 20 e a multa é de R$ 1.800 mil. Eu vou tirar o dinheiro de onde? O carro vai ficar lá. Eu não sei o que fazer. Eu não tenho como recorrer [na justiça], eu não tenho pai, mãe, parente, só tenho a minha irmã. Estou sem chão. Eu tenho contas para pagar e não sei como vou fazer”, finalizou. Informações de Bárbara Rodrigues e Rafael Galvão/GP1
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