quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Polícia desarticula quadrilha que fraudava contas bancárias no Piauí

A Polícia Civil do Piauí através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) deflagrou nesta quarta-feira (23) uma operação para desarticular organização criminosa formada por ‘hackers’ que atuavam em fraudes bancárias. Intitulada de Operação Phisers, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão e outros nove de prisões temporárias. As prisões acontecem em Teresina, Timon (MA) e Fortaleza (CE), onde os suspeitos estão no momento.
No início da manhã, quatro pessoas foram presas, sendo duas na capital piauiense e outra em Timon. A quadrilha fazia vítimas em todo o país e a polícia iniciou as investigações após receber a denúncia de uma das pessoas lesadas que teve valores significativos retirados de sua conta.
De acordo com a delegada Rejane Borges, do Greco, após os criminosos conseguirem retirar a quantia das contas, o dinheiro era repassado para contas bancárias de outras pessoas que recebiam uma porcentagem do valor transferido e emprestavam seus cartões de crédito. Somente em uma das transações, a polícia identificou o repasse de R$ 90 mil.
“Eles invadiam contas bancárias e depois conseguiam fazer transferências conquistando outras pessoas que emprestavam as contas. Elas também davam os cartões de crédito, a partir daí eles faziam outras transações distribuindo o dinheiro em várias contas para que não fossem seguidos”, explicou a delegada responsável pelas investigações.
Os integrantes da organização criminosa chegaram a ostentar nas redes sociais, em bares e casas noturnas de Teresina, onde gastavam numa noite de R$ 10 a R$ 15 mil.
Foram apreendidos computadores, aparelhos celulares, cartões de créditos e veículos de luxo. Uma entrevista coletiva está prevista para o final da manhã desta quarta-feira, na qual será divulgada o balanço da operação e outras informações mais detalhadas a respeito da atuação do bando.

Phishers
“Phishing” é uma forma de fraude em que o criminoso tenta apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação. Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.

Carros são apreendidos e levados à sede do Greco  (Foto: João Cunha/G1)
Durante a operação veículos foram apreendidos e levados para o GRECO







PpC com informações do G1PI

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