A Polícia Civil do Piauí através do Grupo de Repressão ao
Crime Organizado (Greco) deflagrou nesta quarta-feira (23) uma operação para
desarticular organização criminosa formada por ‘hackers’ que atuavam em fraudes
bancárias. Intitulada de Operação Phisers, estão sendo cumpridos nove mandados
de busca e apreensão e outros nove de prisões temporárias. As prisões acontecem
em Teresina, Timon (MA) e Fortaleza (CE), onde os suspeitos estão no momento.
No início da manhã, quatro pessoas foram presas, sendo duas
na capital piauiense e outra em Timon. A quadrilha fazia vítimas em todo o país
e a polícia iniciou as investigações após receber a denúncia de uma das pessoas
lesadas que teve valores significativos retirados de sua conta.
De acordo com a delegada Rejane Borges, do Greco, após os
criminosos conseguirem retirar a quantia das contas, o dinheiro era repassado
para contas bancárias de outras pessoas que recebiam uma porcentagem do valor
transferido e emprestavam seus cartões de crédito. Somente em uma das
transações, a polícia identificou o repasse de R$ 90 mil.
“Eles invadiam contas bancárias e depois conseguiam fazer
transferências conquistando outras pessoas que emprestavam as contas. Elas
também davam os cartões de crédito, a partir daí eles faziam outras transações
distribuindo o dinheiro em várias contas para que não fossem seguidos”,
explicou a delegada responsável pelas investigações.
Os integrantes da organização criminosa chegaram a ostentar
nas redes sociais, em bares e casas noturnas de Teresina, onde gastavam numa
noite de R$ 10 a R$ 15 mil.
Foram apreendidos computadores, aparelhos celulares, cartões
de créditos e veículos de luxo. Uma entrevista coletiva está prevista para o
final da manhã desta quarta-feira, na qual será divulgada o balanço da operação
e outras informações mais detalhadas a respeito da atuação do bando.
Phishers
“Phishing” é uma forma de fraude em que o criminoso tenta
apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio
de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação.
Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por
contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras
fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.
Durante a operação veículos foram apreendidos e levados para o GRECO
PpC com informações do G1PI
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