O inquérito policial que investiga a morte do cabo do
Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), Claudemir
Sousa, 32 anos, foi concluído na tarde dessa quinta-feira (15). A novidade é
que além das sete pessoas que foram presas, agora mais duas suspeitas foram
indiciadas; uma delas é a diretora admirativa do Hospital Areolino de Abreu,
Maria Ocionira Barbosa, apontada como pivô do crime, a outra ainda não teve a
identidade revelada. A pivô do crime passou a ser considerada mandante oficial
do assassinato do cabo Claudemir.
Segundo o delegado Gustavo Jung, responsável pelas
investigações, o depoimento de Ocionira Barbosa havia declarações
contraditórias, o que levou a conclusão de que ela mantinha um relacionamento
amoroso tanto com o cabo quanto com o funcionário da Infraero, Leonardo
Ferreira Lima, que inicialmente foi apontado como mandante.
As investigações concluíram que Ocionira trabalhava como
secretária de Leonardo em um esquema fraudulento de aposentadorias, além de
manter um relacionamento amoroso com ele. O cabo Claudemir havia viajado para a
Força Nacional e retornou recentemente para Teresina, a volta dele foi
considerado uma ameaça para os ‘negócios’ de Ocionira e Leonardo, pois o PM
também mantinha relacionamento com ela.
A Polícia Civil esclarece que Claudemir Sousa não tinha
nenhum tipo de envolvimento no esquema de fraudes de Leonardo e Ocionira.
O caso
O cabo Claudemir Sousa foi morto a tiros no dia 6 de
dezembro na saída de uma academia onde ele malhava no bairro Saci, na Zona Sul
de Teresina. Um dia após o crime, sete suspeitos foram presos. O mandante do
crime foi identificado como Leonardo Ferreira Lima, que pagou o valor de R$ 20
mil pela execução do cabo.
Claudemir Sousa foi morto a tiros no dia 6 de dezembro na saída de uma academia onde ele malhava no bairro Saci, na Zona Sul de Teresina
Edição ParnaíbapontoCom | Alliny Maria/Piauí Hoje
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