domingo, 26 de março de 2017

Criança resgatada no Piauí passa por exame para confirmar estupro

Editado por ParnaibapontoCom |
Nessa sexta-feira (24), um homem de 40 anos foi preso em flagrante mantendo a menina em cárcere privado em uma casa em Oeiras. A criança estava desaparecida desde quarta-feira (22), quando saiu para ir à escola a pé e não chegou ao destino. Após a prisão, o suspeito alegou que tinha um relacionamento amoroso com a adolescente desde dezembro do ano passado e durante o cárcere privado manteve relações sexuais com a vítima
Uma conselheira tutelar de Oeiras, que não quis ter seu nome identificado, contou que a garota estava muito assustada após a realização do resgate e que teria saído de casa porque sofreria maus tratos dos pais.
"A garota encontra-se bastante assustada e no hospital aguardando o exame para comprovar o estupro. Ela não fala muito. Só declarou que fugiu dos maus tratos da mãe e que gosta do suspeito. Não sabemos até que ponto isto é verdade, pois a criança não apresenta lesões de maus tratos e nenhum registro foi feito da ocorrência", disse.
A conselheira contou ainda que a menina usava uma aliança de compromisso dada pelo suspeito, mas não quis dar detalhes da relação deles. “Após os exames, vamos encaminhá-la de volta a Ipameri. Uma conselheira vai levar a criança até certo lugar, onde uma pessoa da família irá buscá-la".
Para o Conselho Tutelar, a criança confirmou o relacionamento com o homem, mas o delegado Francisco Rodrigues, que prendeu o suspeito, informou que para a lei, a fala da vítima é irrelevante, pois a ela é menor de 14 anos e a relação deles configura um crime.
O homem que raptou a menina foi preso em flagrante e autuado por sequestro e estupro de vulnerável. Os dois admitiram que mantiveram relação sexual. O fato de os dois dizerem que têm um relacionamento é irrelevante para a lei”, disse o delegado se referindo ao artigo 217-A do Código Penal Brasileiro que trata dos “Crimes Sexuais Contra Vulnerável” e prevê pena de 8 a 15 anos para quem tiver conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14  anos. G1PI
 Delegacia de Polícia da cidade de Oeiras (Foto: Patrícia Andrade/G1)

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