Edição Teodoro Neto |
Duas presas aproveitaram um culto religioso para fugir da
Penitenciária Feminina de Teresina nesse domingo (13). Segundo o Sindicato dos
Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), a ausência das detentas só foi
percebida no final da tarde durante a conferência nas celas. A Secretaria de
Justiça informou que apura as circunstâncias da fuga.
"As duas mulheres estavam cumprindo medida disciplinar
na triagem porque desobedeceram regras do presídio. No entanto, elas foram
retiradas do local para participar de um culto no ginásio e aproveitaram o
momento, além de poucos agentes, para fugir", revelou Kleiton Holanda,
vice-presidente do Sinpoljuspi.
Para o sindicato, as detentas fugiram pulando o muro do
presídio, que é baixo, a cerca elétrica não funciona e faltam policiais
militares nas duas guaritas. Kleiton Holanda destacou ter alertado a Secretaria
de Justiça (Sejus) sobre a possibilidade de fuga durante os cultos, já que há
apenas quatro agentes peninteciários de plantão para vigiar 163 presas.
"É humanamente impossível poucos servidores para cuidar
de uma multidão. Há mais de 30 anos nunca renovaram o quadro de agentes
penitenciárias dentro da Penitenciária Feminina e a capacidade da unidade é para
100 presas. Mas, a quantidade só aumenta", declarou.
As duas detentas foram identificadas como Osmarina dos
Santos, envolvida em assalto à empresa Guanabara; e Cristiane de Brito Sousa,
acusada de vários assaltos no Centro de Teresina.
Em nota, a Gerência da Penitenciária Feminina de Teresina
informou que comunicou aos órgãos de segurança pública sobre a fuga nesse
domingo (13) e está em diligência para capturá-las. A ocorrência foi
comunicada, também, à Secretaria de Justiça do Estado, que está investigando as circunstâncias em que se deu a fuga e colaborando nas buscas pela detentas. Informações do G1PI
Imagem ilustrativa | Web |
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