terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Sargento do Corpo de Bombeiros é alvo de Conselho de Disciplina por supostas agressões contra ex-mulher

O sargento Gilvan de Freitas Rodrigues tornou-se alvo de um Conselho de Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, que vai apurar denúncias de agressão contra sua ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde.

O juiz aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, acusado de agredir a ex-mulher Yara Ataíde/Reprodução 

A medida foi oficializada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, 10. A corporação já havia conduzido uma sindicância interna que apontou que o sargento violou o Código de Ética do Corpo de Bombeiros.

Caso o Conselho conclua que ele cometeu uma falta grave incompatível com a carreira militar, poderá recomendar sua expulsão ou reforma ex officio (afastamento compulsório). No entanto, a decisão final cabe ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros ou ao Governador do Estado.

Sargento vira réu por agressão

O juiz Iran Kurban Filho, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Timon, aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, acusado de agredir a ex-mulher Yara Ataíde.

Entenda o caso

Em setembro de 2024, a jornalista Yara Ataíde usou as redes sociais para denunciar as agressões físicas e psicológicas que, segundo ela, sofreu durante sete anos de relacionamento.

Yara afirmou que as agressões começaram no início do relacionamento. Ela relata ter sofrido violência psicológica, agressões e até teve uma arma colocada na boca dela/Reprodução 

Ela divulgou vídeos que mostram o sargento desferindo um soco contra ela dentro de casa e aplicando um mata-leão na frente dos filhos.

Em entrevista à TV Cidade Verde, Yara afirmou que as agressões começaram no início do relacionamento. Ela relata ter sofrido violência psicológica, agressões e até teve uma arma colocada na boca dela.

Prisão por porte ilegal de arma

O Corpo de Bombeiros confirmou que Gilvan de Freitas Rodrigues já foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Na época, o sargento ficou detido por alguns dias no quartel, mas foi solto por meio de um habeas corpus.

Administrativamente, ele não foi punido pela corporação. Sobre o caso, Yara Ataíde afirmou que, naquele período, o ex-marido também aplicou violência psicológica contra ela. Informações Cidadeverde.com

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