O sargento Gilvan de Freitas Rodrigues tornou-se alvo de um Conselho de Disciplina do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, que vai apurar denúncias de agressão contra sua ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde.
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O juiz aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, acusado de agredir a ex-mulher Yara Ataíde/Reprodução |
A medida foi oficializada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, 10. A corporação já havia conduzido uma sindicância interna que apontou que o sargento violou o Código de Ética do Corpo de Bombeiros.
Caso o Conselho conclua que ele cometeu uma falta grave incompatível com a carreira militar, poderá recomendar sua expulsão ou reforma ex officio (afastamento compulsório). No entanto, a decisão final cabe ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros ou ao Governador do Estado.
Sargento vira réu por agressão
O juiz Iran Kurban Filho, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Timon, aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, acusado de agredir a ex-mulher Yara Ataíde.
Entenda o caso
Em setembro de 2024, a jornalista Yara Ataíde usou as redes sociais para denunciar as agressões físicas e psicológicas que, segundo ela, sofreu durante sete anos de relacionamento.
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Yara afirmou que as agressões começaram no início do relacionamento. Ela relata ter sofrido violência psicológica, agressões e até teve uma arma colocada na boca dela/Reprodução |
Ela divulgou vídeos que mostram o sargento desferindo um soco contra ela dentro de casa e aplicando um mata-leão na frente dos filhos.
Em entrevista à TV Cidade Verde, Yara afirmou que as agressões começaram no início do relacionamento. Ela relata ter sofrido violência psicológica, agressões e até teve uma arma colocada na boca dela.
Prisão por porte ilegal de arma
O Corpo de Bombeiros confirmou que Gilvan de Freitas Rodrigues já foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Na época, o sargento ficou detido por alguns dias no quartel, mas foi solto por meio de um habeas corpus.
Administrativamente, ele não foi punido pela corporação. Sobre o caso, Yara Ataíde afirmou que, naquele período, o ex-marido também aplicou violência psicológica contra ela. Informações Cidadeverde.com
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