sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Líder do PCC foragido há 6 anos, acusado de matar irmãos em Parnaíba é preso no DF

A Polícia Federal prendeu, na quarta-feira, 5, Fabiano Silveira da Silva, um dos principais nomes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no tráfico internacional de drogas. Ele era considerado foragido da Justiça há seis anos e estava entre os criminosos mais procurados da Operação Açougue, deflagrada pela PF em 2016.

Pixação do PCC/Reprodução 

A captura ocorreu em ação integrada com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (BOPE). Fabiano apresentou documento falso na abordagem, mas foi identificado e preso em cumprimento a mandado expedido pela 2ª Vara Criminal de Parnaíba-PI.

Após a prisão, ele foi levado à Superintendência da PF no Distrito Federal, onde foi autuado em flagrante e permanece detido à disposição da Justiça.

Fornecedor do PCC e mandante de homicídios

Segundo investigações da PF, Fabiano era o líder do esquema de abastecimento de drogas no litoral do Piauí e atuava em contato direto com traficantes paraguaios. O grupo que comandava foi responsável pela movimentação de cerca de 3 toneladas de entorpecentes para vários estados brasileiros.

Também é atribuído a ele o mandado de execução dos irmãos Luizinho e Zezinho em Parnaíba (PI), após uma dívida de droga gerada por grandes apreensões feitas pela PF e pela PM em 2015. As ordens de morte teriam partido do próprio Fabiano.

Operação Açougue

A Operação Açougue foi deflagrada em 9 de junho de 2016 para desarticular o esquema criminoso que lavava dinheiro do tráfico por meio de negócios de fachada, como açougues em Parnaíba.

Na época, foram presos:

Fabiano Silveira da Silva: fornecedor de drogas vindas do Paraguai

Ana Patrícia Sousa dos Anjos: apoio logístico

Antônio Paizinho Neto: marido de Ana Patrícia, responsável por armazenar cargas

Fernando Peres da Silva: fornecedor ligado à quadrilha

José Cláudio Sales: operador preso em Teresina

Um forte esquema de segurança precisou ser montado para o transporte dos detidos até a penitenciária, devido ao alto grau de periculosidade dos envolvidos. Com informações do Portal Contilnetnoticias

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