domingo, 4 de dezembro de 2016

Governo pede autorização da Alepi para pagar R$ 60 mi a vítimas de Algodões

O governador Wellington Dias (PT) encaminhou à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na última sexta-feira (2), uma mensagem do projeto de lei com os termos do acordo judicial entre o Governo do Piauí e a Associação das Vítimas da Barragem de Algodões (Avab). O texto prevê a liberação de R$ 60 milhões para as 900 vítimas do rompimento da barragem, ocorrida em 2009.
Ao O DIA, o representante da Avab, Corsino Medeiros, informou que os moradores aceitaram a proposta do Governo, que é de um terço do valor requerido pela associação, para que o processo chegue ao fim e as vítimas tenham acesso ao dinheiro. “Aceitamos o acordo para agilizar o pagamento. É melhor a gente receber esse dinheiro ainda vivo. Agora aguardamos a aprovação do texto pelos deputados, para que tenhamos acesso aos recursos”, diz Corsino Medeiros.
O governador Wellington Dias (PT) comentou sobre o acordo. “Para mim é uma satisfação. Sei que ninguém consegue devolver a vida das pessoas e eliminar todo o sofrimento que ali ocorreu. Mas acho que fazer todo esse diálogo para gerar esse entendimento foi muito importante. E é por isso que estou disponibilizando, mesmo em um momento de grandes dificuldades, o valor de 60 milhões de reais na forma que foi homologada pelas partes, homologada pelo judiciário. Agora estaremos trabalhando para a aprovação na Alepi e queremos iniciar imediatamente o pagamento”, pontuou.
Na época do rompimento, em 2009, uma força tarefa composta pelo Governo Estadual, Prefeitura, instituições religiosas e sindicatos garantiu o amparo emergencial às vítimas e a reconstrução de casas e estradas, e a recuperação de energia elétrica e sistema de água, bem como construção de escolas, postos de saúde e pontes.
O valor devido a cada uma das vítimas será pago com depósitos nas suas contas correntes individuais, indicadas à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc). Ao fim de cada doze meses, o valor da parcela será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo EspecialIPCA-E do IBGE, apurado no período.
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Corsino Medeiros: "É melhor a gente receber esse dinheiro ainda vivo. Agora aguardamos a aprovação do texto pelos deputados, para que tenhamos acesso aos recursos”





Ed. ParnaíbapontoCom

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