O diretor clínico do hospital San Vicente Fundación, de
Medellín, Ferney Rodriguez Tobón, afirmou que o goleiro Danilo, uma das vítimas
do acidente com o avião da Chapecoense, não foi levado ao seu hospital, como
chegou a ser noticiado na última terça-feira pelo diretor da clínica San Juan
de Diós de La Sierra, que recebeu outros feridos.
Essa versão e mais o fato de o nome de Danilo constar em uma
primeira lista de sobreviventes divulgada pela Cruz Vermelha causou confusão.
Em seguida, o órgão divulgou a informação de que ele morreu logo após o
resgate.
Segundo o médico Jorge Pagura, da CBF, que foi a Medellín
para dar auxilio aos feridos, Danilo não foi levado a nenhum dos três hospitais
que atenderam os sobreviventes do acidente, mas diretamente ao IML. Só foram
encaminhados aos hospitais os pacientes com algum sinal de vida. Não era o caso
de Danilo.
Ferney Rodriguez Tobón acredita que houve uma mal-entendido
no momento em que o outro goleiro da Chapecoense, Jackson Follman, foi
resgatado com vida. Os socorristas teriam perguntado a Follman se ele era
jogador e em que posição jogava. Ele respondeu que era goleiro. Eles
acreditaram então que seria Danilo, mais conhecido que seu reserva.
O desencontro de informações causou ainda mais angústia nos
familiares de Danilo. O pai do jogador, Eunício Padilha, disse ao G1 que chegou
a receber uma ligação na manhã de terça que dizia que o filho estava bem. Horas
depois, veio a confirmação da morte.
O pai do jogador, Eunício Padilha, disse que chegou a receber uma ligação na manhã de terça que dizia que o filho estava bem. Horas depois, veio a confirmação da morte |
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