segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Laudo da Perícia Científica aponta que irmãos mortos não foram envenenados com cajus

O laudo definitivo da Perícia Científica do Piauí revelou que os irmãos - Ulisses Gabriel da Silva, 8, e João Miguel da Silva, 7,  não foram mortos envenenados com cajus. 

Os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, 8, e João Miguel da Silva, 7,  não foram mortos envenenados com cajus/Reprodução 

A perícia provocou uma reviravolta no caso e a vizinha Lucélia Maria da Conceição, 52 anos, pode ser solta ainda está semana. O Ministério Público Estadual já pediu a soltura de Lucélia Maria com base no laudo definitivo. O promotor Silas Sereno Lopes solicitou também novas diligências.

O delegado geral da Polícia Civil, Lucy Keyko, confirmou que o laudo do Instituto Criminalística do estado revelou que nos cajus não tinham veneno. Com essa nova informação, não se sabe com qual alimento eles teriam sido envenenados.

“Os cajus foram enviados para exames periciais e no exame não havia essa substância toxicológica nos cajus”, disse o delegado geral. O laudo final saiu na última quinta-feira. 

O Instituto Criminalística realizou inicialmente exames nos corpos dos dois irmãos que apontou a presença do terbufós, um veneno usado como praga para plantas. Faltava o exame nos cajus que saiu cinco meses após a morte dos garotos. 

Os irmãos foram envenenados em agosto do ano passado e agora em janeiro sua família, mãe (Francisca Maria da Silva, 32, dois irmãos e tio foram mortos envenenados. Outras quatro pessoas foram encaminhadas ao hospital com intoxicação por terbufós no dia 1º de janeiro. 

Na última quarta-feira, 8, Francisco de Assis Pereira da Costa, 53, foi preso suspeito de envenenar as oitos pessoas, entre familiares e vizinhos. Francisco de Assis é casado com a avó das crianças mortas e é padrasto da mãe das vítimas.   Informações Cidadeverde.com

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