O Estado do Piauí adotou uma medida drástica e vai vender
terras e imóveis públicos na região dos Cerrados para cobrir o rombo criado
mensalmente pela Previdência Social.
Segundo Marcos Steiner, superintendente da previdência
estadual, o órgão gera um déficit mensal de R$ 60 milhões. Mediante a situação,
a forma de compensar seria financiando essas terras e criando fundos de pensão.
Marcos Steiner Foto: Reprodução/Alepi |
"Não vamos colocar na lista imóveis como escolas e
hospitais, por exemplo. São imóveis que estão ociosos e aptos para a
venda", justifica.
Ele revelou ainda que uma lista já foi criada e em 2015 um
levantamento foi realizado para se identificar esses bens e a situação em que
se encontram.
Para o secretário de Fazenda, Franzé Silva, essa é uma
alternativa para que o Estado não venha a utilizar recursos de outras políticas
públicas, como Saúde, Educação e Segurança, por exemplo, para aplicar na
Previdência.
"Vivemos uma situação financeira que é igual a de
outros estados. Hoje temos um déficit que é basicamente bancado pelo erário.
Essa é uma medida preventiva para que não tenhamos um desequilíbrio das
contas", afirma Franzé.
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