sexta-feira, 15 de março de 2024

Parnaíba e outras cidades do Piauí participam da pesquisa para avaliar sequelas da Covid-19

O Ministério da Saúde deu início a segunda fase da pesquisa Epicovid 2.0, que visa avaliar as sequelas da Covid-19 na população brasileira. No Piauí, Teresina, Parnaíba, Picos, São Raimundo Nonato, Corrente, Bom Jesus e Floriano, terão visitas domiciliares a 250 pessoas que tiveram a doença em cada uma das cidades selecionadas no estado. Este estudo, coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde e conduzido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pretende entender à real dimensão da pandemia e subsidiar políticas públicas votadas ao tratamento das chamas condições pós-Covid.

Reprodução 

“A Epicovid 2.0 faz parte do trabalho de fortalecimento do monitoramento da Covid-19, que o Ministério da Saúde vem realizando desde maio de 2023”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel. Segundo a secretária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem condições pós-covid. Neste sentido, segundo ela, é preciso apurar os dados relativos ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental. 

A pesquisa usará informações de 250 cidadãos de cada um dos municípios que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico, em 2020 e 2021. Para isso, equipes de entrevistadores visitarão as residências para ouvir os moradores sobre questões centradas em pontos como: vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano.

Todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio. Somente uma pessoa por residência responderá ao questionário. Hallal esclarece que, diferente das primeiras etapas da pesquisa, na atual não haverá qualquer tipo de coleta de sangue ou outro teste de Covid.

T.odas as entrevistas serão realizadas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo Ministério da Saúde para a tarefa após apresentar a melhor proposta em pregão eletrônico. Os profissionais que farão o contato direto com os moradores para a coleta dos dados receberam treinamento e estarão devidamente identificados com crachás da empresa e coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA. 

Entre 2020 e 2021, o Epicovid-19 serviu para traçar um retrato da pandemia que auxiliou cientistas e autoridades em saúde pública a compreender melhor os efeitos e a disseminação do coronavírus no país. Entre as principais conclusões, o estudo apontou que a quantidade de pessoas infectadas naquele momento era três vezes maior que os dados oficiais, com os 20% mais pobres tendo o dobro de risco de infecção em relação aos 20% dos brasileiros mais ricos. Informações Meio Norte 


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