quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Polícia identifica origem de doações suspeitas em caso de intoxicação de família em Parnaíba

 A Polícia Civil do Piauí já identificou de onde vieram as doações feitas a família hospitalizada nesta quarta-feira (1º) com sinais de intoxicação alimentar na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí. Um jovem de 18 anos acabou morrendo no momento que era atendimento por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras oito pessoas, sendo quatro adultos e quatro crianças, foram internadas nos Hospitais Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) e Nossa Senhora de Fátima.

Viaturas do IML e SAMU, atendendo a ocorrência no dia do fato/Reprodução 

No começo da tarde desta quinta-feira, 2, o HEDA confirmou, por meio de nota (leia no final da matéria) a morte de uma das crianças, um menino de 1 ano e 8 meses. Duas mulheres uma de 17 anos e outra de 41 anos tiveram alta, equanto as demais vitímas seguem hospitalizadas: uma delas é Francisca Maria Silva, mãe dos meninos mortos com veneno no caju e sua filha de apenas 3 anos, que estão em estado grave.

“Eles fizeram o recolhimento dos materiais tendo em vista que tudo indicava a intoxicação alimentar. A polícia já conseguiu identificar essas pessoas que fizeram as doações e a informação preliminar que se tem é que são pessoas já que fazem esse tipo de filantropia há bastante, tempo naquela comunidade. Foi levantado que já é comum eles fazerem esse tipo de doação, não só para essa família, mas para várias pessoas da comunidade”, explica o delegado Célio Benício, diretor de policiamento do interior do Piauí.

Testemunhas relataram à polícia que a família recebeu a doação de uma cesta básica, juntamente com as manjubas, para a família ainda no fim da manhã. No local do crime, a polícia recolheu todos os materiais, como peixe e arroz que serão periciados.

Segundo o delegado Célio Benício, uma criança de 11 anos está consciente e a polícia deve colher o depoimento nos próximos dias.

“Apenas uma criança de 11 anos está em estado de consciência. Tratando-se de uma criança o momento é delicado ainda. Ela se encontra hospitalizada e a equipe de investigação terá todo cuidado devido para conversar com ela. É muito cedo para descartar qualquer hipótese. É uma investigação complexa então é muito cedo para descartar qualquer possibilidade do que tenha vindo a acontecer. A gente acredita que com o tempo, inclusive com a recuperação dessas pessoas, elas possam trazer informações relevantes para conclusão dessa investigação”, disse o delegado. Informações Cidadeverde.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário