quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Campanha auxiliará no combate a violência contra mulher

Foi lançada ontem, dia 22, no Salão Azul do Palácio de Karnak, a campanha "Acorda, Cinderela" com o objetivo de alertar sobre os casos de violência, levando em consideração a forma de agir dos estupradores. Dentro da campanha, também foi apresentado o aplicativo "Vazow?" para que as mulheres denunciem casos de violência e fique por dentro de seus direitos.
A delegada Vilma Alves, que esteve presente na solenidade, afirma que com esse aplicativo, as mulheres não vão ter mais medo de denunciar. "Muitas mulheres se calam, preferem não dizer nada para não sofrerem mais violência, mas com esse aplicativo ganhamos a vitória sobre essa questão. As mulheres agora terão mais coragem de denunciar", comenta.
O aplicativo também serve de defesa contra o vazamento de imagens íntimas. Nele, a mulher ficará sabendo que providências tomar, como denunciar, como excluir o que vazou e como evitar. A mulher também ficará sabendo sobre seus direitos, de acordo com o que diz a legislação.
O Vazow faz parte da campanha que leva o nome de "Acorda, Cinderela", buscando destacar que em quase todos os estupros coletivos do Piauí a vítima foi antes drogada ou embriagada. Tendo em vista o dado, as dicas paras as mulheres são não aceitarem bebidas de pessoas nas quais elas não tenham confiança, não deixar seus copos ao alcance de pessoas que possam colocar drogas dentro dele, e a não consumir bebidas que elas não saibam a origem.
No Piauí, diversos casos de estupro a crianças e adolescentes já foram registrados. Segundo Vilma Alves, o estupro é o pior crime que pode ser cometido a uma mulher. "Muitos estupradores pegam penas enormes, mas eu sou adepta da castração química, pois é o agressor pode sentir novamente o desejo, mas não vai efetuar o ato".
A campanha ficou pronta ontem e as mulheres já tem a sua disposição do aplicativo Vazow. Segundo o secretário de segurança Fábio Abreu, o objetivo principal é a prevenção e mostrar a mulher que ela tem apoio dos órgãos públicos. "Não podemos trabalhar somente com índices elevados de violência, mas com qualquer cenário que possa se tonar algo maior, por isso, nosso objetivo primeiro é a prevenção. Queremos mostrar a mulher que ela tem condições de se prevenir a um golpe que é bem antigo". 







PpC com informações do Diário do Povo

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